Estressado devido as contas do cartão? Saiba como renegociar a dívida

Produção 03

Colocar as contas no papel é o primeiro passo para a renegociar a dívida cartão de crédito. Conheça todos os passos para sair do vermelho e limpar o seu nome.

Perder o controle das dívidas de cartão de crédito, infelizmente, é um pouco mais comum do que parece.

As altas taxas de juros cobradas cada vez que você pagar a conta ou pagar o mínimo faz a dívida crescer rapidamente.

Então, qualquer imprevisto que atrasar o pagamento das parcelas pode levar a um endividamento crescente.

Negociar nem sempre é um processo fácil ou rápido, mas é importante estar calmo e não deixar a prescrição da dívida.

Afinal de contas, negociar pode ser bom para ambos os lados: você fica vermelho e limpa seu nome, e o operador do cartão tem maior probabilidade de receber o que você precisa.

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Etapas para renegociar a dívida no cartão

Coloque as contas no papel:

Só então você saberá qual é o valor da sua dívida, quanto de juros você paga e qual parte realmente se encaixa no seu orçamento mensal.

Entre em contato com o suporte técnico do seu cartão de crédito:

Sabendo que o valor você pode pagar por mês, você tem mais segurança para negociar sua dívida.

Não é necessário justificar por que você deveria ser — o simples interesse em remover já é um ponto a seu favor.

Analise qual é o custo total da dívida de cartão de crédito (CET):

Mostra o valor total que você terá que pagar, com juros, impostos e taxas cobrados. A prestação desta informação é obrigatória.

Negocie o valor total da dívida em benefícios fixos:

Prefira um gráfico que não aumente com o tempo. Não serve para continuar pagando apenas o mínimo do cartão, pois praticamente tira os interesses do administrador e sua dívida não diminui.

Se a nova proposta não for o que você espera, não aceite por enquanto!

Esta é a vantagem de poder negociar, tente encontrar uma solução que seja boa para ambas as partes. Afinal, se o novo valor não couber no seu bolso, você se tornará complicado novamente.

O que você deve fazer se:

O banco recusou-se a negociar:

Buscar ajuda de associações especializadas, como o Andif (Instituto Nacional de Defesa do Consumidor do Sistema Financeiro) e o PROCON (Fundação de Defesa e Defesa do Consumidor).

Eles irão guiá-lo em outras formas de negociação e investigar mais detalhes sobre sua dívida. Andif, por exemplo, faz uma experiência de quanto você deve e o interesse que está sendo cobrado. Então, o instituto entra com uma ação contra a empresa para bloquear a dívida.

Você também pode pedir apoio legal para a defesa pública do seu estado ou obter um advogado gratuitamente. O importante é não perder o foco, isto é: pagar sua dívida!

Renegociou a dívida, mas não tem dinheiro para pagar a nova proposta?

Existem três formas: voltar ao banco e tentar falar de novo, conseguir dinheiro com familiares e amigos. Para sacar a dívida ou entrar no programa Superendividado do PROCON.

Este projeto caminha em conjunto com o Centro Judiciário de Conflitos e Cidadania (CEJUSC) e ajudará e orientar os consumidores, bem como promover as audiências de negociação da dívida.

Eu não posso negociar e quero mudar uma dívida por um menor:

Faça uma portabilidade de crédito, que é quando você transfere sua dívida para outra empresa.

Esta dívida não é comprada, só é transferida e afinal ela pagará um pouco menos que o valor inicial dependendo da negociação feita.

É necessário contratar um empréstimo para quitar a dívida?

Em muitos casos sim. Embora não seja fácil obter um empréstimo quando você tem outra dívida, esse crédito é geralmente mais barato do que os juros do cartão, que pode chegar a 15% no mês, segundo o presidente da Andif.

No entanto, saiba que até empréstimos pessoais têm interesses caros.

Não perca — O segredo do cartão de crédito: como usar todos os recursos sem se endividar.

Estou devendo demais e tenho medo de perder meus ativos, pode acontecer?

Isso pode acontecer, mas deve ser decidido pelo Judiciário, se a empresa de cartão de crédito entrar com uma ação.

Assim, existe o risco de a empresa solicitar a constrição de ativos, ou seja, a retenção de bens móveis e imóveis daqueles que são devidos.

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